quinta-feira, 13 de junho de 2013

Crise de convulsão

Olá, espero que esteja tudo bem com vocês.

Hoje passamos um grande susto com o Pablo ele convulsionou, com apenas 37,4 de febre, é considerado apenas um estado febril, mais para ele é um grau elevado de febre.
Ficamos 7 horas no hospital para ele ficar e, observação e fazer alguns exames, em seus exames não deu nenhuma alteração graças a Deus.
É a segunda vez que ele convulsiona, da primeira vez ele estava com a minha mãe e foi ela que fez os primeiros socorros e o levou para o hospital.
Desta vez estava eu e o papai, ele estava almoçando, e derepente deito no travesseiro, ficou com os olhos abertos e fixos como se estivesse em ipnose, ai eu chamei e ele não respondeu, já fiquei nervosa, derepente ele começou a vomitar, e ficou com os lábios roxos, e com as penas rígidas, só deu tempo de enrolar ele em uma toalha pois já tinha retirado a roupa dele e correr para o hospital, no caminho ele voltou ao normal, mais chegando próximo ao hospital começou uma nova crise.
Foi desesesperador nunca tinha visto ele desta forma, na verdade eu nem sabia que ele estava convulsionado, pensava que ele tinha engasgado, ai que o medico me disse que era convulsão e que ele ia ficar bem.
Ele ficou cerca de 10 minutos em crise, pra mim foi os 10 minutos mais longos da minha vida.
O medico me explicou que quando convulsiona não corre praticamente nenhum risco, pode dependendo do caso e da experiência ate aguardar que a crise passe em casa mesmo, e depois se dirigir ao hospital, pois ele disse que nos confuldimos muito a convulsão com epilepsia, e sao situações diferentes.
Ele estava com a garganta inflamada, e com ferida na boca, e na estava romano medicamento para combater, e o medico explicou que a imunidade ficou baixa com os antibióticos, e por ele terr nascido prematuro tem mais riscos de ter convulsão com um grau febril.
Cheguei em casa e fui buscar um artigo sob o caso, e encontrei no site do Dr Drauzio Varela, vale a pena ler, é impossível manter a calma nessa hora, mais sabendo um pouco mais podemos nos desesperar um pouco menos .


CORPO HUMANO CONVULSÃO


Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais. As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados. Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos. Causas Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar: 1) febre alta em crianças com menos de cinco anos; 2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; 3) traumas cranianos; 4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; 5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; 6) falta de oxigenação no cérebro. Sinais e sintomas Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo. Nas convulsões parciais, podem ou não ocorrer  alterações do nível de consciência associadas a sintomas psíquicos e sensoriais, como movimentos involuntários em alguma parte do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios. Algumas vezes, essas manifestações são leves e podem ser atribuídas a problemas psiquiátricos. Existem diversos tipos de convulsões generalizadas. Os dois mais frequentes são a crise de ausência, ou pequeno mal, e a convulsão tônico-clônica, ou grande mal. No primeiro grupo, incluem-se as pessoas que, durante alguns segundos, ficam com o olhar perdido, como se estivessem no mundo da lua, e não respondem quando chamadas. Quando a ausência dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios, por exemplo. Essas crises chegam a ser tão breves que, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu. Já as convulsões tônico-clônicas estão associadas à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis. Em ambas as situações, a saliva pode ser abundante e ficar espumosa. Mordida pelos dentes, a língua pode sangrar. Diagnóstico Para efeito de diagnóstico e tratamento, ajuda muito observar as seguintes características das convulsões; a) durante a crise: duração (marcar o tempo no relógio); se braços e pernas se contraem de um lado só ou dos dois lados; se olhos e boca ficam fechados ou abertos; se a cor da face se torna azulada. Se a pessoa responde aos chamados ou permanece inconsciente. b)  depois de as contrações musculares terem terminado: se a pessoa recupera a consciência ou permanece sonolenta; se fala e responde a perguntas; se lembra o que aconteceu; se a movimentação volta ao normal; se a dificuldade de movimentação se concentra de um lado só do corpo. Além desses registros, os seguintes exames são recursos importantes para esclarecer as causas da convulsão e eleger o tratamento: eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, análise do líquor e videoeletroencefalograma. Tratamento O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises. Recomendações Diante de um quadro de convulsão: * Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito; * Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la; * Afrouxe-lhe as roupas; * Erga o queixo para facilitar a passagem do ar; * Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora; * Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado. Observação importante: Convulsão não é sinônimo de epilepsia. Epilepsia é uma doença específica, que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores cerebrais.                              

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